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Por que se fala tanto agora em foco no cliente?

Em mercados fechados, o consumidor não tem liberdade de escolha e, portanto toda a competição é feita INDEPENDENTE do consumidor que tem pouca opção.Há dois tipos de competição: Em mercados fechados – nos quais o consumidor tem poucas escolhas

Há dois tipos de competição:

Em mercados fechados – nos quais o consumidor tem poucas escolhas entre os diferentes fornecedores, há forte barreira regulatória para novos competidores, próximo a oligopólio, como é, por exemplo, o setor de telecomunicações brasileiro;

Em mercados abertos – nos quais o consumidor tem muitas escolhas entre os diferentes fornecedores, há nenhuma ou mínima barreira regulatória para novos competidores, como é hoje, por exemplo, o setor aplicativos de táxi.

Em mercados fechados, o consumidor não tem liberdade de escolha e, portanto toda a competição é feita INDEPENDENTE do consumidor que tem pouca opção.

O cliente não é o foco da Inteligência Competitiva, que passa a procurar cada vez mais os movimentos do concorrente, pois o fator cliente é mais fixo.

Digamos aqui que o foco da Inteligência Competitiva é o concorrente.

Em mercados abertos, o consumidor passa a ter liberdade de escolha e, portanto toda a competição é feita cada vez mais DEPENDENTE do consumidor que tem cada vez mais opção.

O cliente passa a ser o foco da Inteligência Competitiva, que passa a procurar cada vez mais os movimentos do cliente, pois é preciso entender as demandas.

Digamos aqui que o foco da Inteligência Competitiva passa do concorrente para o cliente.

Existem alguns tipos de passagem de mercado fechado para aberto ou vice-versa:

Regulatória específica – determinado setor, que ganha ou perde regulação específica, que atinge apenas um segmento;

Mudanças políticas – de governo com estado mais para menos regulador, que atinge todas as organizações de um país;

Mudanças midiáticas – quando se chega novas mídias descentralizadoras em escala global, que permite que o cidadão/consumidor passe a estar muito mais bem informado e o surgimento de novos canais de distribuição e produtos, permitindo a chegada de novos concorrentes e atinge TODAS as organizações de todo o planeta.
Vivemos hoje a terceira via, a chegada e massificação do ambiente digital.

Tal mudança modifica radicalmente o ambiente competitivo da sociedade. O mundo, não só um setor, um país, uma região, mas todo o planeta, saiu da competição em mercado fechado para o aberto.

Novas mídias abriram, de forma rápida e disruptiva, os canais de distribuição de ideias, produtos e serviços, permitindo, pela ordem:

  • que o consumidor tivesse mais informação;
  • que as antigas barreiras regulatórias em diversos setores perdessem a validade (o caso dos táxis é emblemático);
  • que novos concorrentes entrassem em mercados antes fechados.

Revoluções de Mídia, já vimos isso no passado, modificam o ambiente competitivo da sociedade, provocando, passagem de ambiente competitivo fechado para aberto.

E, por causa da nova mídia, vemos hoje, uma macro-tendência do foco da Inteligência Competitiva do concorrente para o cliente.

As organizações pré-digitais, que estavam habituadas a viver em ambiente de competição fechada, têm hoje mais dificuldade de viver nesse ambiente mais aberto.

Este é um dos grandes desafios que os profissionais de Inteligência Competitiva têm que superar, pois foram capacitados para viver num ambiente fechado e analógico e agora têm que lidar com o aberto e digital.

Exige forte mudança de paradigma.

A reciclagem dos profissionais de Inteligência Competitiva da competição fechada para a aberta é um serviço que tenho procurado oferecer na Nepomuceno – Inteligência Competitiva & Inovação – conheça mais aqui nepo.com.br/ic.

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